As Pragas do Egito

Olá ministros de Crianças!

Fiz este trabalho há alguns anos, quando estavam fazendo seminário. Gostaria de compartilhar com vocês!

Espero que ajudem nas ministraçãoes aos pequeninos...

Beijinhos,

Flávia

 

As 10 Pragas do Egito e sua relação com a divindade

 

          Umas das palavras hebraicas que traduzem por  “praga”  no Êxodo significa “desgraça, calamidade” . Outras duas palavras descrevem praga como “sinais” e “juízos”. De modo que as pragas foram tanto sinais divinos que demonstravam que o Senhor é o Deus supremo, como atos divinos pelos quais Deus julgou os egípcios e libertou seu povo. Para executar o plano , o Senhor garantiu sua libertação enviando dez grandes pragas sobre os opressores egípcios, essas  pragas estão disponíveis em três grupos de três, já a decima praga foi o ponto de glória do nosso Deus, isto é, o ponto final para Faraó. Os grupos se dividiram da seguinte forma:

Primeiro Grupo (pragas desagradáveis): Sangue (7.20); Rãs (8.6) e Piolhos (8.17);  -

Segundo Grupo ( Praga dolorosa e custosa): Moscas(8.24); Pestes nos animais9.6 e úlceras (9.10);

Terceiro Grupo (pragas perigosas e destrutivas): Chuva de pedra, trovões e fogo(9.23); Gafanhotos (10.13) e Trevas (10.22) e ação final foi a morte dos primogênitos (12.29)

          Cada praga foi, um desafio aos deuses egípcios e uma censura à idolatria. Os egípcios prestavam culto às forças da natureza tais como o rio Nilo, o Sol, a Lua, a Terra, o Touro e muitos outros animais. Agora as divindades egípcias ficaram em evidente demonstração de sua impotência perante o Senhor Todo-Poderoso, não podendo proteger os egípcios nem intervir a favor de ninguém.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

1.ª PRAGA – AGUAS TRANSFORMADA EM SANGUE (ÊXODO 7.14-25)

Não apenas as aguas do Nilo se transformaram em sangue, mas também outras águas da terra e arte mesmo a água guardada em reservatórios de madeira e de pedra.

O rio Nilo era a maior fonte de agua potável para o povoe suas plantações, de modo que tirar dele seu suprimento de agua foi um juízo devastador. O povo cavou poços perto do rio a fim de obter água limpa, mas os peixes do rio morreram, e suas carcaças em decomposição provocaram um horrível mau cheiro. A praga e suas consequências duraram uma semana (Ex 7.25).

 

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

Vários deuses estavam associados ao rio. Uma divindade que simbolizava benfazeja tinha o nome de Hapi (ou Ápis)  que era representada  pela figura de um  homem com ventre proeminente e com seios, que veste a cinta dos pescadores e barqueiros. Na sua cabeça tinha o lótus e o papiro ou segurava estas plantas nas suas mãos. A sua pele poderia ser pintada de azul ou verde, duas cores associadas entre os antigos Egípcios à fertilidade. Era também representado a derramar água de jarros ou a levar mesas e bandejas com alimentos. Hapi também era conhecido como "o pai dos deuses".

Os magos usaram água pura do poço e reproduziram o milagre usando ilusionismo, por isso não conseguiram reverter os fatos, tornando as aguas puras novamente. Essa praga então serviu para destruir a reputação de suas divindades, pois não tiveram forças para impedir que suas águas apodrecessem e cheirassem mal.

 

 

 

 

 

 

 

2.ª PRAGA – A INVASÃO DE RÃS (ÊXODO 8.1-15)

 

Após ter passado sete dias (7.25), Moisés compareceu perante Faraó com outro ultimato. Quando Sete dias depois de Moisés ter ferido as águas do Nilo, ele compareceu perante faraó com outro ultimato. Quando este foi rejeitado, Moisés estendeu a vara sobre as aguas e  o Egito foi aflito por enxames de rãs que, de conformidade com a promessa de Deus, morreram em massa no dia seguinte, podemos dizer que durou pelo menos um dia inteiro, devido a expressão em Êxodo 9.10, pois o numero de rãs era tão grande que obrigou faraó a fazer um acordo temporário com Moisés e Arão, e o desaparecimento das rãs foi combinado para um determinada hora. Quando as rãs morreram, os seus corpos decomposto tornaram-se uma ameaça á saúde e exalava o mau cheiro.

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

No Egito, rã era um símbolo de fertilidade , e  era representada pela deusa Heket ou Hecate, é apresentada em forma de uma rã ou uma mulher com cabeça de rã, é mencionada muitas vezes em relação á essa praga. Todos que queriam a fertilidade invocavam tal divindade.

Heket tinha principalmente uma função benéfica junto das mulheres, no momento crucial do parto. Sua figura era representada em vários amuletos e escaravelhos, usados por motivos mágicos pelas mulheres grávidas e pelas parturientes para se protegerem durante o parto. Deusa do parto e do nascimento real, Heket era considerada a padroeira das parteiras que, compreensivelmente, eram apelidadas de "Servas de Heket".

A deusa não conseguiu impedir que o Egito fosse invadido por rãs.

 

 

 

 

 

3.ª PRAGA – A INVASÃO DE PIOLHOS (ÊXODO 8.16-19)

Essa praga ocorre quando o bordão fere o pó da terra, e essa poeira torna-se piolho por todo Egito. Alguns comentaristas procuraram fazer uma associação natural entre os insetos e as rãs mortas, mas o versículo 17 associa a praga ao pó da terra, e este pó da terra, era considerado sagrado no Egito, convertendo-se em insetos muito importunadores.

Segundo alguns teólogos dizem que era um tipo de “mosquito”,  pois o significado exato da palavra hebraica é desconhecido, mas eram pequenos insetos que atormentavam homem e animais, por isso, esses pequenos insetos podem ser pulgas, pernilongos, muriçocas ou piolhos.

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

O fato de a areia do deserto se transforamrema em piolhos foi um juizo contra Seth, o deus egipcio do deserto.

Havia um fator envolvido nessa praga. Os egipcios eram fanáticos por limpeza, e os sacerdotes egípcios, ao ministrarem nos lugares sagrados, usavam vestes brancas de linho. Estas deveriam ser alvas, extremamente alvas. Raspavam a cabeça e, antes de entrar para o lugar sagrado, examinavam minuciosamente, porque não podiam ter no seu corpo ou suas vestes qualquer inseto imundo. Eles  se lavavam com frequência a fim de ser aceitáveis a seus deuses. Imagine o desgosto e o desconforto dos sacerdotes quando seu corpo foi invadido por piolhos imundos .

Os egípcios também acreditavam que curavam as pessoas usando o pó sagrado da terra do Egito. Esse pó considerado sagrado agora causava grandes feridas ao egípcios. Era uma profanação aos seus deuses. Devido a essa praga os sacerdotes egípcios ficaram impossibilitados de cumprirem seus rituais.

Seth é intimamente associado a vários animais, como cachorro, crocodilo, porco, asno e escorpião. Sua aparência orelhuda e nariguda era provavelmente um agregado de vários animais, em vez de representar somente um. Ele também é representado como um hipopótamo, considerado pelos egípcios como uma criatura destrutiva e perigosa, era também o deus da tempestade no Alto Egito, do deserto e das terras estrangeiras. Devido a essa praga os sacerdotes egípcios ficaram impossibilitados de cumprirem seus rituais.

 

4.ª PRAGA – A INVASÃO DE MOSCAS (ÊXODO 8.20-32)

A palavra hebraica arov  é geralmente entendida como “ enxames” ou “ enxames de moscas”. Essas moscas eram ferroadora e não moscas domesticas que conhecemos. Na etimologia, a palavra não indica o tipo de inseto., então, talvez este enxame possa ter sido de besouros, pois os enxames de insetos sem duvida carregavam micróbios de doenças que afetavam o povo, e é possível que os insetos tenham depositado seus ovos na vegetação e que as larvas que saíram deles tenham comido as plantas, arrasando a terra.

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

Os enxames podem ter sido formados por besouros (scarabae), símbolos de outro de seus principais deuses: Khepri (também Kheper, Khepera, Khepra, Khepre, Khepere) que é associado com aimagem do escaravelho, cujo comportamente de ficar é deixar os ovos nos corpos mortos de vários animais, incluindo outros escaravelhos, e no esterco, daí emergindo para o nascimento, os antigos egípcios acreditavam que os escaravelhos estavam carregados da substância da morte. Por isso, associavam ainda Khepri ao renascimento (ou reencarnação),

É interessante notar que a presença de amuletos ou ornamentos em forma de mosca, ás vezes feito de ouro, é muito frequente em varios periodos da história do Egito.

 

 

 

 

5.ª PRAGA – PESTE NOS ANIMAIS (ÊXODO 9.1-7)

Moisés anunciou a faraó que  ao menos que ele libertasse os israelitas dentro de vinte e quatro horas,  os animais seriam alvo de uma demonstração de poder. Deus enviaria uma terrível peste sobre cavalos, gados, ovelha, jumentos, camelos e cabras nos campos, e os animais morreriam.

A peste do gado afetou apenas animais que estavam no campo, sendo assim, podendo indicar que o gado haveria contraído antrax de infecção levada até seus campos pelas rãs. Esta em pauta alguma enfermidade nos animais domésticos, embora a enfermidade não seja definida com clareza. Poderiam ser infecções, no sangue ou na parte externa dos animais.

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

 

Foi um golpe terrível nos deuses antigos, pois várias divindades egípcias eram representadas por animais que tinha a forma desses animais:

 Ápis - o rei boi.        

O mais verenerado e o mais célebre dos animais sagrados é, sem nenhuma dúvida, o deus Ápis Os antigos egípcios consideravam-no como a expressão mais completa da divindade sob a forma animal e representaram-no muitas vezes como, por exemplo, nesta estatueta que se vê ao lado. Diferentemente de outras divindades, era sempre representado na forma animal e nunca na forma humana com cabeça animal. Ele encarnava, ao mesmo tempo, os deuses Osíris e Ptah.Segundo a mitologia egpcia, O "morto-vivo" (Osíris) encarnou num touro branco sagrado. Era o touro de Mênfis. Simbolicamente representado como um touro negro com um triângulo branco na testa

Mnevis – o deus touro

E ra o touro sagrado venerado como a manifestação terrena do deus , encarado como se fosse o ba, uma espécie de alma, da divindade. Seu nome em egípcio era Menwer e seu centro de culto era a cidade de Heliópolis, na ponta do delta do rio Nilo. Era representado como um touro usando o disco solar e a serpente uraeus entre os chifres. A exemplo do que acontecia com o boi Ápis, um único animal era cultuado de cada vez e, para que ele pudesse ser exposto à veneração dos fiéis, precisava apresentar sobre seu corpo algumas marcas distintivas indispensáveis. A primeira delas era a de ser negro, perfeitamente negro, e outra era que fosse de tamanho superior ao normal. Entendem alguns que ele tinha que ser negro porque simbolizava a terra negra e fértil do delta, mas também se disse que, sendo consagrado ao deus-Sol, era essa a cor que deveria ter, pois é ela que o ardor contínuo do astro imprime ao corpo humano

Hator – a deusa vaca

Uma deusa que personificava os princípios do amor, beleza, música, maternidade e alegria. Era uma das divindades mais importantes e populares do Egito Antigo, venerada tanto pela realeza quanto pela população comum, em cujas sepulturas ela é descrita como a "Senhora do Ocidente", que recebe os mortos na próxima vida. Entre suas outras funções está a de deusa da música, dança, terras estrangeiras e fertilidade, responsável por auxiliar as mulheres durante o parto.

 

 

Khunum -  o deus carneiro                                           

Representado como um homem com cabeça de carneiro, por vezes tendo uma jarra ou coroa dupla sobre os cornos. O seu nome significa "o modelador".

É um deus com origens antigas, que possivelmente remontam à época pré-dinástica. Do ponto de vista geográfico, encontrava-se ligado à zona sul do Egipto e à Núbia.

Este deus representava os aspectos criativos; acreditava-se que Khnum regulava as águas do Nilo, das quais os egípcios dependiam para a sua sobrevivência. A vida no Antigo Egipto estava regulada pelas inundações anuais do Nilo que traziam uma argila que fertilizava os campos e assim permitia a prática agrícola.Estava também ligado à criação dos seres humanos. No seu torno formava não só a carne dos humanos, mas também o seu "ka" (alma). Por esta razão, era também representado no acto da criação dos novos seres. No seu torno também criou o ovo do qual saiu , que por sua vez gerou os outros deuses.

Como se pode notar, nenhuma divindade de formas tão diferentes foi capaz de proteger o rebanho egípcio.

6.ª PRAGA – ÚLCERAS (ÊXODO 9.8-12)

Desta vez, não houve nenhum aviso. Moisés e Arão simplesmente foram até os fornos de cal, encheram as mãos de cinzas, jogaram as cinzas no ar e confiaram que Deus faria o resto. Deus cumpriu sua promessa, pois onde as cinzas caíram, nos egípcios e em seu gado, criavam ulceras dolorosas e supuradas.

Faraó convocou os magos da corte, mas eles não conseguiram chegar ao palácio, porque também  tinham sido acometidos de ulceras e não havia nada que pudessem fazer; devemos lembrar da obsessão pela higiene física que os egípcios possuíam, mas devido as ulceras eles não conseguiam se banhar, e as ulceras infeccionavam.

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

Um duro golpe contra o deus Tifão ou Tifeu, o deus da seca. Na crença deles essa divindade protegia os egípcios contra qualquer ferida que fosse causada por qualquer c  oisa. Identificado com o princípio do mal, frequentemente representado por um porco preto devorando a lua, onde refugiou-se a alma de seu irmão osíris, o benfeitor. É o demônio da mitologia egípcia, adorado por uns, amaldiçoado por outros e temido por todos: uma força pervertida. Personagem do conflito cósmico e moral entre o bem e o mal, simboliza as forças primitivas desviadas de seu alvo e as forças malfeitoras.Os sacerdotes invocavam a Tifaõ e as cinzas do altar dele eram jogadas em todos os doentes. Agora, os próprios sacerdotes foram os primeiros a serem infectados.

 

 

 

 

 

 

7.ª PRAGA – SARAIVA (ÊXODO 9.13-35)

Antes de cair essa praga foi feito um aviso misericordioso aos egípcios tementes a Deus, para que recolhesse seu gado. Outra vez houve distinção entre os egípcios e os israelitas: nada de saraiva em Gósen.

No dia seguinte, Moisés estendeu sua vara ao céu, e Deus mandou trovões, chuva, pedras e raios.

A saraiva, em nossa versão portuguesa é “ chuva de pedras” ou “granizo”, é um instrumento de juízo, visto que ela descia envolvida com o fogo  e trovões(v. 28)Essa praga destruiu plantações , animais e até pessoas que não se abrigavam, mas o trigo e o centeio na foram atingidos, pois ainda não havia brotado.

 

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

 

Este foi m golpe contra a deusa Nut , a deusa do céu e protetora da lavoura do Egito. A tempestade de trovões, raios e saraiva devastou a vegetação, destruiu as colheitas de cevada e de linho e matou os animais do Egito. Este tipo de tempestade era quase desconhecido do Egito. O termo trovão em hebraico significa literalmente “Vozes de Deus” e aqui insinua que Deus falava em juízo contra aquela nação pagã e contra seu panteão de deuses. Os egípcios que escutaram a advertência de Deus conseguiram salvar o seu gado (v. 9.20), mas nada podia ser feito para proteger as plantações.

Nu é  muitas vezes representada sob a forma de uma vaca, por alusão a uma metamorfose por que espontaneamente teria passado. Era representada por uma belíssima mulher, trazendo o disco solar orlando sua cabeça.Com o seu corpo alongado, coberto por estrelas, forma o arco da abóbada celeste que se estende sobre a terra. É como um abraço da deusa do céu sobre Geb, o deus da Terra.

 

8.ª PRAGA – INVASÃO DE GAFANHOTOS (ÊXODO 10.1-20)

Os gafanhotos representavam uma ameça constatente ás colheitas em muitas partes do Oriente.

Existem certas condições climáticas que  fazem esses insetos modificarem fisicamente e multiplicassem

A raiz hebraica desse vocabulário é usada para “ gafanhotos” , que significa “ enxames”. É importante observar que o vento assoprou dia e noite, e trouxe os gafanhotos; a coisa não aconteceu de uma hora pra outra.

Os gafanhotos foram uma das piores pragas. Viriam em nuvens enormes e comeriam tudo quanto de verde cresceu depois do granizo. A noite, pousariam no chão em camadas de 10ª 12 cm. Esmagando-se, o odor seria insuportável.

 

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

 

A deusa Isis era considerada protetora de toda a vegetação de suas terras contra o gafanhoto. A praga de gafanhotos trazida por um vento oriental consumiu a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva. Isis e Serafis foram impotentes para proteger o Egito dos gafanhotos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

9.ª PRAGA – TREVAS (ÊXODO 10.21-29)

Em resposta á mão estendida de Moisés, e sem qualquer aviso, o Senhor mergulhou o Egito em uma imensa escuridão e houve trevas espessas em toda a terra do Egito por três dias(Todas as atividades foram suspensas entre os egípcios, mas os israelitas tinham luz em sua parte do país. trevas foram totais e absolutas. Um homem não conseguia ver o outro mesmo que estivesse a um palmo apenas na sua frente.O Faraó ficou tão impressionado com esse fenômeno que resolveu consentir com a saída do povo, mas determinou que não podia levar os rebanho. Quando Moisés rejeitou essa imposição, o Faraó suspendeu a sua permissão.

 

 

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

Essa praga foi  um grande golpe a todos os deuses do Egito, especialmente contra o deus Rá, o deus solar. Os luminares celestes, objetos de culto, eram incapazes de penetrar à densa escuridão. Foi um golpe direto contra o próprio Faraó, suposto filho de Rá, Faraó era chamado de “O FILHO DE SOL”.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

10.ª PRAGA – A MORTE DOS PRIMOGÊNITOS (ÊXODO 11.1-12.36)

Depois da desistência de Faraó em libertar o povo, Moisés o avisou o Faraó que  todo filho primogênito do homem e do gado seria morto á meia noite. Como resultado de tantas mortes, levantou-se um grande clamor em todo país. A distinção entre Egito e Israel era muito pronunciada; embora cada lar egípcio tenha sofrido alguma morte, nem o rosnado de um cão levantou-se contra os homens ou animais de israel. Os israelitas tinham sobre si uma obrigação que lhes fora imposta, e celebração da páscoa foi inaugurada nessa ocasião. O sangue de um cordeiro morto deveria ser espargido sobre a porta de suas casas como símbolo de identidade, pois Deus passaria sobre o Egito para executar os primogênitos e castigar os seus deuses. A imensa perda e a tristeza que assolaram cada lar egípcio inclinou o palácio real, o herdeiro do trono morreu naquela noite. Novamente faraó chamou Moisés e Arão e permitiu que todos os israelitas finalmente deixassem o Egito.

  • Relação com as divindades pagãs egípcias

O Egito estava completamente arruinado (Êxodo 10.7). Agora, passado cerca de um ano desde a primeira praga, vem o cumprimento da Lei da Semeadura. Os egípcios tinham matado as crianças dos judeus, agora eles mesmos colhiam o fruto da sua semeadura. A morte sobreveio à meia-noite. Um grande clamor de desespero ouviu-se por todo o Egito; e Moisés e seu povo não somente tiveram permissão para sair, mas foram exortados a saírem do Egito, de modo insistente. Acresça-se a isso que a Israel foram dados suprimentos abundantes para que pudessem partir.

          Esta ultima praga, veio de ataque a Osiris, a divindade de Faraó; o doador da vida . Foi um dos deuses mais populares do Antigo Egipto, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e que continuou até à era Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independência política. Osíris, é sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local,e é também um deus que julgava a alma dos egípcios se eles iam para o paraíso (lugar onde só há fartura).

 

De Resumo, as pragas cumpriram os seguintes propósitos:

  1. Demonstraram que o Senhor é o Deus supremo e soberano. Tanto israelitas e egípcios souberam quem era o Senhor.
  2. Derrocaram as divindades do Egito
  3. Castigaram os egípcios por haverem oprimido aos israelitas e por lhes haverem amargo tanto a vida.
  4. Efetuaram o livramento de Israel e io prepararam para conduzir-se em obediência e fé.

 

 

 

 

Fontes de Pesquisa

 

ASEVEDO SOARES, Josué de. As Dez Pragas no Egito. Rio de Janeiro: Pentecostal editora: 2006

WIERSBE, W. Warren. Comentário Biblico Expositivo: Antigo Testamento: volume I, Pentateuco; traduzido por Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006.

PLEIFFER, Charles. VOS, HOWARD. REA, Jhon.  Dicionário Biblico Wycliffe; Traduzido por Degmar Ribas Junior. Rio de Janeiro: CPAD, 2006.

Site Graça Maior

Site Wikipédia, a Enciclopédia Livre